terça-feira, 6 de julho de 2010

ESVAZIANDO DO VELHO, ENCHENDO DO NOVO - LC. 5:34-38



Lc. 5:34-38

34 - Resp0ondeu Jesus: podeis fazer jejuar os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com ele?
35 - Dias virão, porém em que o noivo lhes será tirado, e então, naqueles dias, jejuarão.
36 - Disse-lhes esta palavra: Ninguém tira um pedaço de uma veste nova e o costura com a velha.
37 - E ninguém poe vinho novo em odres velhos. Se fizer isso, o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão.
38 - Mas o vinho novo deve ser colocado em odres novos, e ambos juntamente se conservam.

Jejum - comparado a ausência do mestre

Deserto - tempo de preparo, tempo de Deus fazer

O deserto gera a sensação de que a oração não é ouvida, a presença de Deus parece ter se esvaído.

Odres - bolsas ou garrafas feitas de couro de obelha.

- Quando utilizados da 1ª vez tem a consistência flexível e maleável.

- Após algum tempo o clima absorvia toda a unidade, deixando o odre régido e quebradiço.

Processo para Reutilizar - Colocava-se o odre na água por vários dias, depois era escovado com óleo de oliva para buscar a flexibilidade e maleabilidade outra vez.

Por que? - Gerar Frustração? Maldade ? Deixar na prateleira? Com certeza não!!

Para que? - O tempo de deserto provoca:-

- desejo de conhecê-lo

- vontade de sair da zona de conforto

- abandono da religiosidade, fórmula e tradições

Jr. 29:12,13

12 - Então me invocarei, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei.

13 - Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o coração.

Hb. 11:6

Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.

Aplicação/Fechamento

- Não se coloca vinho novo em odre velho

- primeiro temos que ser esvaziados do velho

- Depois de esvaziados

- Teremos de sair da zona de conforto

- Permitir o "jejum" ou "deserto"

- Permanecer vazio por um período - este período servirá para tratamento de desejo do vinho novo.

Bem aventurado os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos. (Mt. 5:6)

Ditado popular: - Barriga cheia goiaba tem bicho.

Quando estamos cheio de vinho, não queremos beber do novo.

E ninguém tendo bebido o vinho velho, prefere o novo, pois diz: O velho é melhor. (LC. 5:39)

Mas....

Quando mos esvaziamos e permitimos ser tratados (água e óleo), aí falamos como Davi falou:

Ó Deus, tu és o meu Deus, eu te busco ansioamente; a minha alma tem sede de ti, em uma terra seca e cansada, onde não há água. Contemplei-te no teu santuário, e vi o teu poder e a tua glória. (Sl. 63:1,2)

Deixo aqui um exemplo bíblico para melhor ilustrar este texto.

O nome Isaque em hebraico significa riso.

O livro de Genesis na primeira parte diz respeito à história da humanidade primitiva (Gn. 1:11). A segunda parte trata da história do povo específico que Deus escolheu como o Seu próprio (Gn. 12:50), para si. Quando Abraão e Sara receberam a noticia de que teriam um filho, riram. Estavam vivendo um momento de odre velho, ressecado, deliciando-se de vinho velho e portanto não queriam receber vinho novo e tão pouco renovar os odres.

Aos 100 anos de Abraão e 90 de Sara, nasceu Isaque, agora aquilo que parecia impossível estava diante deles e o verdadeiro sentido do nome trouxe consigo também um verdadeiro riso de cumprimento de promessa. Isaque semeou naquela terra, e no mesmo ano colheu o cêntuplo (cem vezes mais); e o Senhor o abençoou, tornou-se muito poderoso, rico, e tinha possessões de rebanhos e de gado, e muita gente de serviço; de modo que os filisteu o invejavam. Por inveja os filisteus entulharam todos os poços que haviam sido cavados nos dias de seu pai Abraão.

Como a promessa é do Senhor, Isaque vai para o vale de gerar e cava novos poços e conforme a palavra do Senhor edifica altares ao Deus de Israel e abundância de água é jorrada. Mesmo que as circunstâncias digam não, lembra-se das promessas, e aguardem que o Senhor virá em nosso socorro. Os invejosos terão que se contentar com sua vitória, lembre-se, quando estamos na benção vão tentar "ENTULHAR" nossas bênçãos.

Novos poços o Senhor nos dará e em cada um abundância de água.

Esvaziem-se do que é velho e permitam que o Espírito Santo os renovem, tratem seus odres, templos, tirando toda dureza do coração e derramando o óleo do Espírito sobre suas vidas e assim poderá receber o vinho novo de Deus sobre sua vida, família, ministério e demais áreas.

Pr. Marco Barbosa

(Informativo IARC Edição 68 Ano 6)





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