sábado, 17 de julho de 2010

QUANDO O INVERNO CHEGAR!


Estes dias de chuva e frio tem me feito lembrar que o inverno está se aproximando outra vez. Quanto a você eu não sei, mas eu não gosto muito de inverno! E sempre brinco com os meus amigos dizendo que para mim poderia ser calor o ano inteiro. Não gosto do frio, do vento gelado e das manhãs em que a gente precisa procurar um lugar ao sol para se aquecer. Porque no inverso a gente tem que usar muita roupa para se aquecer, acabamos de ficar meio que preso devido as roupas. Gosto de dormir debaixo de pouca coberta, já no inverno temos que ter muitas cobertas bem quentinha!

Mas, como você sabe, o inverno é apenas uma das quatro estações do ano que temos de enfrentar. O Senhor disse logo depois do Dilúvio a Noé:

"Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão". Gênesis 8:22

Mas eu sei com certeza de que muitos de vocês que estão lendo essas palavras não gostam do inverno, pois ele parece falar de improdutividade, frios sentimentos de desencorajamento e descontentamento (sair da cama no inverno é uma tortura para muitas pessoas).

Dias curtos e noites longas! E o que dizer então de caminhar então com pesados casacos!

Talvez hoje, o inverno não seja apenas a estação do ano em que estamos vivendo, mas também a situação em que se encontra a sua vida.

O inverno é a atual estação da sua vida? Você está se sentindo deprimido... sozinho... negligenciado... estagnado espiritualmente... frio... improdutivo? Alimentando dúvidas sobre se, por detrás dessas espessas nuvens escuras, realmente existe um Deus pessoal e caloroso?

Lembra de como se sentiu Davi quanto à “estação do inverno” chegou sobre a sua vida? Leia o que ele mesmo disse:

“As minhas lágrimas têm sido o meu alimento dia e noite, enquanto me dizem continuamente: O teu Deus, onde está?... Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu. Sinto abatida dentro de mim a minha alma...”
Salmos 42:3,5-6

Quando o “inverno” chegou a sua vida Davi teve que silenciar e aprender a reverenciar ao Senhor. Teve de se recolher para ouvir o que o Senhor estava querendo lhe dizer.

Mas mesmo nestes momentos, Davi sabia que Deus estava ao seu lado e anima a sua alma com a sua fé. Veja o que ele diz na seqüência:

“Contudo, o Senhor, durante o dia, me concede a sua misericórdia, e à noite comigo está o seu cântico, uma oração ao Deus da minha vida... Por que estás abatida, ó minha alma?
Por que te perturbas dentro de mim? “Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.”

Salmos 42:8 e 11

O que você pode estar enfrentando é um daqueles momentos difíceis, no qual irá mais se encolher e chorar do que se levantar e cantar. Não é nada demais. Esses dias sempre vêm. Mas eles também vão embora e virão dias melhores.

“No céu está o nosso Deus; e tudo faz como lhe agrada.”
Salmos 115:3

Acredite nisso pela fé, meu amigo; Ele está lá e, ainda mais, não está surdo ou morto.

Quando o inverno passar, você estará mais sábio, profundo, forte. Por isso, em reverência, olhe para cima!

Fique quieto e descubra maravilhado que Ele é Deus. Que Ele está fazendo “o que lhe agrada” em sua vida, mesmo que não entenda o modo como Ele está fazendo isso.

Deus te abençoe!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Pai Nosso meditado


CRISTÃO: Pai nosso que estais no céu...
DEUS: Sim? Estou aqui.

CRISTÃO: Por favor, não me interrompa, estou orando!
DEUS: Mas você me chamou!

CRISTÃO:
Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou orando. Pai nosso que estais no céu...
DEUS: Aí, você chamou de novo.

CRISTÃO: Fiz o que?
DEUS: Me chamou. Você disse: Pai nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que Posso ajudá-lo?

CRISTÃO: Mas eu não quis dizer isso. É que estou orando. Oro o Pai Nosso todos os dias, me sinto bem orando assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem até cumpri-lo...
DEUS: Mas como podes dizer Pai Nosso, sem lembrar que todos são seus irmãos, como podes dizer que estais no céu, se você não sabe que o céu é a paz, que o céu é amor a todos?

CRISTÃO: É realmente ainda não havia pensado nisso.
DEUS: Mas, prossiga sua oração.

CRISTÃO: Santificado seja o Vosso nome...
DEUS: Espere aí! O que você quer dizer com isso?

CRISTÃO: Quero dizer... quer dizer, é... sei lá o que significa. Como é que vou saber? Faz parte da oração, só isso!
DEUS: Santificado significa digno de respeito, Santo, Sagrado.

CRISTÃO: Agora entendi. Mas nunca havia pensado no sentido dessa palavra
SANTIFICADO... "Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu..."
DEUS: Está falando sério?

CRISTÃO: Claro! Porque não?
DEUS: E o que você faz para que isso aconteça?

CRISTÃO: O que faço? Nada! É que faz parte da oração, além disso, seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu e na terra também.
DEUS: Tenho controle sobre você?

CRISTÃO: Bem, eu freqüento a igreja!
DEUS: Não foi isso que Eu perguntei. Que tal o jeito que você trata os seus irmãos, a maneira com que você gasta o seu dinheiro, o muito tempo que você dá à televisão, as propagandas que você corre atrás, e o pouco tempo que você dedica a Mim?

CRISTÃO: Por favor. Pare de me criticar!
DEUS: Desculpe. Pensei que você estava pedindo para que fosse feita a minha vontade. Se isso for acontecer tem que ser com aqueles que oram, mas que aceitam a minha vontade, o frio, o sol, a chuva, a natureza, a comunidade.

CRISTÃO: Está certo, tens razão. Acho que nunca aceito a sua vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol, se manda o sol reclamo do calor, se manda frio, continuo reclamando, se estou doente peço saúde, não cuido dela, deixo de me alimentar ou como muito...
DEUS: Ótimo reconhecer tudo isso. Vamos trabalhar juntos Eu e você, mas olha, vamos ter vitórias e derrotas. Eu estou gostando dessa nova atitude sua.

CRISTÃO: Olha Senhor, preciso terminar agora. Esta oração esta demorando muito mais do que costuma ser. Vou continuar: "o pão nosso de cada dia nos daí hoje..."
DEUS: Pare aí! Você está me pedindo pão material? Não só de pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me pedires o pão, lembre-se daqueles que nem conhecem pão. Pode pedir-me o que quiser desde que me veja como um Pai amoroso! Eu estou interessado na próxima parte de sua oração. Continue!

CRISTÃO: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido"
DEUS: E o seu irmão desprezado?

CRISTÃO: Está vendo? Olhe Senhor, ele já criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso me vingar.
DEUS: Mas, e sua oração? O que quer dizer sua oração? Você me chamou, e eu estou aqui, quero que saias daqui transfigurado, estou gostando de você ser honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de você, não acha?

CRISTÃO: Acho que iria me sentir melhor se me vingasse!
DEUS: Não vai não! Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pense na tristeza que me causaria, pense na sua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer.

CRISTÃO: Pode? Mas como?
DEUS: Perdoe seu irmão, Eu perdoarei você e te aliviarei

CRISTÃO: Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.
DEUS: Então não me peças perdão também!

CRISTÃO: Mais uma vez está certo! Mais do que quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Esta bem, esta bem; eu perdôo a todos, mas ajude-me Senhor. Mostre-me o caminho certo para mim e meus inimigos.
DEUS: Isto que você pede é maravilhoso, estou muito feliz com você. E você como está se sentindo?

CRISTÃO: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca havia me sentido assim! É tão bom falar com Deus.
DEUS: Ainda não terminamos a oração. Prossiga...

CRISTÃO: "E não deixeis cair em tentações, mas livrai-nos do mal..."
DEUS: Ótimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em situações onde possa ser tentado.

CRISTÃO: O que quer dizer com isso?
DEUS: Deixem de andar na companhia de pessoas que o levam a participar de coisas sujas, intrigas, fofocas. Abandone a maldade, o ódio. Isso tudo vai levá-lo para o caminho errado. Não use tudo isso como saída de emergência!

CRISTÃO: Não estou entendendo!
DEUS: Claro que entende! Você já fez isso comigo várias vezes. Entra no erro, depois corre me pedir socorro.

CRISTÃO: Puxa como estou envergonhado!
DEUS: Você me pede ajuda, mas logo em seguida volta a errar de novo, para mais uma vez vir fazer negócios comigo!

CRISTÃO: Estou com muita vergonha, perdoe-me Senhor!
DEUS: Claro que perdôo! Sempre perdôo a quem está disposto a perdoar também, mas não esqueça, quando me chamar, lembre-se de nossa conversa, medite cada palavra que fala! Termine sua oração.

CRISTÃO: Terminar? Há, sim, "Amém!"
DEUS: O que quer dizer amém?

CRISTÃO: Não sei. É o final da oração.
DEUS: Você só deve dizer amém quando aceita dizer tudo o que eu quero, quando concorda com minha vontade, quando segue os meus mandamentos, porque AMÉM! Quer dizer: assim seja, concordo com tudo que orei.

CRISTÃO: Senhor, obrigado por ensinar-me esta oração e agora obrigado por fazer-me entendê-la.
DEUS: Eu amo cada um dos meus filhos, amo mais ainda aqueles que querem sair do erro, quer ser livre do pecado. Te abençôo e fica com minha paz!

CRISTÃO: Obrigado, Senhor! Estou muito feliz em saber que és meu amigo.

Autor: desconhecido

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O ENGANO

Um dia um pai de família rica levou seu filho para viajar para o interior com o firme propósito de mostrar quanto as pessoas podem ser pobres.
Eles passaram um dia e uma noite da fazenda de uma família muito pobre.
QUANDO RETORNARAM DA VIAGEM O PAI PERGUNTOU AO FILHO:
- Como foi a viagem?
- Muito boa papai!
- Você viu como as pessoas pobres podem ser?, o pai perguntou.
- Sim.
- E o que você aprendeu? - o pai perguntou.
O filho respondeu:
- Eu vi que nós temos um cachorro em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim.
Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz, eles têm as estrelas e a lua. Nosso quintal vai até o portão de entrada, eles têm uma floresta inteira.
Quando o pequeno garoto estava acabando de responder, seu pai ficou estupefato. O filho acrescentou:
- Obrigado, pai, por me mostrar o quanto "pobres" nós somos!

MORAL DA HISTÓRIA

Tudo o que temos depende da maneira como olhamos para as coisas. Se temos amor, amigos, saúde, bom humor e atitudes positivas para com a vida, temos tudo! Se somos "pobres de espírito", não temos nada.
Conheci uma pessoa que era tão pobre, mas tão pobre, que só tinha dinheiro.

UM LINDO DIA PARA VOCÊ, COM MUITA "RIQUEZA".

DEUS TE ABENÇOE

(TEXTO EXTRAIDO DO INFORMATIVO GRUPO GERAÇÃO SAÚDE EDIÇÃO 05/2009)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

PARE DE OLHAR PARA O QUE NÃO DÁ CERTO NA SUA VIDA!

Uma das coisas que mais me aflige todos os dias é ver que as pessoas param tão pouco tempo para agradecer pelas bênçãos que Deus tem lhes concedido, e praticamente param de viver a sua vida diante de cada novo obstáculo que não conseguem superar ou que Deus não remove de imediato.

Quero lhes contar a história de um homem que se tornou redator de um dos maiores jornais do Canadá. Não lembro o nome dele, mas sua história é real e muito inspiradora.
Ele nasceu com a perna direita defeituosa; era murcha e atrofiada, e não suportava qualquer peso. Por isso, desde a infância ele usava um aparelho ortopédico na perna defeituosa.

Quando era muito pequeno isso não o incomodava muito, mas, à medida que crescia, percebeu que com a perna assim não poderia subir em árvores, e isso lhe fez pensar que jamais poderia subir a escada da vida. Começou então a criar um sentimento de que era diferente – uma sensação de limitação, rejeição e inferioridade. Esta angústia se aprofundou em sua mente e ele ficava remoendo o fato, tornando-se triste e rancoroso a respeito de si mesmo.

Um dia seu pai lhe disse: “Filho, não se preocupe com a perna.” E contou ao filho que numa das igrejas da cidade havia uma grande pilha de muletas e aparelhos ortopédicos deixados por pessoas que foram à igreja com doenças e defeitos e ficaram curadas.

Então disse ao filho: “Algum dia vou levá-lo lá, quando achar que você amadureceu o suficiente para poder acreditar; depois vamos orar e pedir ao Senhor para curar você, então vai poder deixar o aparelho no altar.”

O menino ficou impressionado!

O grande dia chegou. Vestidos com suas melhores roupas, pai e filho entraram finalmente naquela igreja. Raios de Sol jorravam através dos vitrais altos. Música suave de órgão ecoava pelas naves e arcadas. O menino olhava à sua volta maravilhado. Quando chegaram ao altar, o pai lhe disse: “Filho, ajoelhe-se e ore; peça ao Senhor para curá-lo.”

O menino orou com muita sinceridade; orou com fé e pediu ao Senhor que o curasse. Sentia uma sensação de paz.

Depois, elevou os olhos e encarou o pai. Sempre o amara e vira seu rosto sob várias circunstâncias diferentes. “Mas sempre”, disse ele mais tarde, “hei de me lembrar da beleza sublime que se mostrava no seu rosto de meu pai naquele momento. Havia lágrimas em seus olhos e brilhando através delas estava a fé alegre, exaltada, do que crê de verdade.”

Profundamente agitado, o menino se levantou. Mas quando olhou para baixo lá estava a perna defeituosa, a mesma coisa de sempre. Muito deprimido e desapontado, começou a descer a nave da igreja com o pai, o velho aparelho ortopédico batendo na perna como de costume.

Então, à medida que se aproximavam da porta imensa da igreja, aconteceu uma coisa incrível. Ele mesmo contou mais tarde:

“Senti que algo me aquecia extraordinariamente o coração. Parecia que sentia algo como uma mão imensa passando por minha cabeça. Posso sentir até hoje a leveza e a força Daquele toque. De repente, estava muito feliz. Gritei: ‘Papai! Você tem razão! Fiquei curado! Fiquei curado! ’.”

Ele explica assim o que aconteceu: “Jovem como era, sabia o que acontecera. Deus não me livrara do aparelho da perna, mas finalmente tirara a venda dos meus olhos.”

Desde aquele dia, a perna defeituosa não conseguiu tirar o ânimo daquele menino, que cresceu cheio de fé e confiança, e prosseguiu até atingir uma excelente carreira, com ânimo em todas as circunstâncias.

Pare de olhar para cada pedra que aparece no seu caminho como se fosse uma montanha intransponível. Pare de transformar tudo que te acontece de mal em um empecilho para não continuar seguindo em frente.

Pare você também de uma vez por todas de olhar só para o que não dá certo na sua vida! Olhe para o que você tem e prossiga com confiança lutando para alcançar seus objetivos.

Encha seu coração de fé em Deus e de esperança, e cante a canção que o rei Davi cantou:

“Porque fazes resplandecer a minha lâmpada; o Senhor, meu Deus, derrama luz nas minhas trevas. Pois contigo desbarato exércitos, com o meu Deus salto muralhas. O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; ele é escudo para todos os que nele se refugiam. Pois quem é Deus, senão o Senhor? E quem é rochedo, senão o nosso Deus?”
Salmos 18:28-31

Deus te abençoe!

terça-feira, 13 de julho de 2010

ADORAÇÃO: É TEMPO

"Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são adoradores assim que o Pai procura. Deus é espírito; e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade." João 4:23-24

Verdadeira adoração não tem a ver com canções, vocais, bandas ou corais. Todas essas coisas contribuem para uma grande expressão de adoração, mas a essência da adoração é quando seu coração e alma e todo o seu ser estão ligados e adoram o Espírito de Deus.

A maioria das pessoas está mais acostumada com adoração congregacional como uma igreja, mas é quando você adora um a um, como um amante de Cristo que você entra em uma intimidade onde estão só você e o Senhor, como nunca se viu antes.

Adoração é um ato de obediência do coração. É uma resposta que exige a plenitude de tudo o que você é, por amor ao Senhor pelo que Ele é, não apenas pelo que Ele faz.

Louvor, por sua vez, é uma explosão de ações de graças e fé. Não é apenas canções rápidas, mas um sacrifício de louvor que é freqüentemente ofertado até quando não se sente que deve louvar, até que você diz: " eu louvarei ao Senhor em todo o tempo, Seu louvor estará continuamente em meus lábios, eu irei a sua presença com ações de graças em meu coração e entrarei em seus átrios com louvor."

Adoração vai além do nosso sentimento, ou das circunstâncias que você está vivendo. Leva você a magnificente presença de Deus. "Dê ao Senhor a Glória do Seu nome: tragam uma oferta e venham diante dEle. Oh, adorai ao Senhor na beleza da sua santidade!" (2 Crônicas 16:29)

Adoração é alguma coisa que é vista pelos seus atos e não apenas pelas palavras que se fala ou canta. Não é um ritual. Você não vai a igreja e segue fórmulas. Adoração envolve o nosso coração, mente e vontade. Adoração é se dar totalmente, em toda verdade e honestidade, envolvendo e refletindo o amor e generosidade de Cristo.

A palavra adorar é um verbo, uma palavra de ação. Isto significa estar cheio de adoração, se prostrar, reverenciar, e permanecer na profundidade da beleza do Senhor.

Adoração é mais do que cantar belas canções na igreja. É mais do que instrumentos e música. Como um verdadeiro adorador, seu coração poderá adorar ao Senhor em todo o tempo, em todos os lugares e com toda a sua vida.

As escrituras dizem que devemos trazer uma oferta, embora você sinta que não tem nada a oferecer. Tudo o que Deus quer é o seu coração. Ele não precisa do seu talento, sua habilidade musical ou todas as coisas que você pode fazer - Ele quer você!

Nós podemos aprender muito com o salmista Davi. Como um jovem pastor de ovelhas, ele não era tão surpreendente - ele era simplesmente muito fiel e verdadeiramente amava a Deus. Deus viu o coração daquele servo e o descreveu como "eu encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda minha vontade." (Atos 13:22).

Você não tem que ser um grande cantor ou músico para ser um grande adorador. Mesmo estando em um corpo, ou como um indivíduo, abra o seu coração e adore ao Senhor com todo o seu ser. Isto é o que ele está pedindo.

Deus abençoe,

Darlene Zschech
fonte: adorar.net

domingo, 11 de julho de 2010

O DOM DE DAR

Liberalidade – Amigo de dar, generoso
Generosidade – Gostar de dar, facilidade em perdoar, leal.
Em II Co. 9:6-15 Paulo incentiva os coríntios a darem generosamente. Ele cita. Um princípio bem conhecido nas Escrituras: ceifamos o que semeamos.
A oferta é voluntária, segundo a decisão de cada um para dar com alegria.
Paulo diz que a oferta não deve ser feita por necessidade, mas I Co. 16:1,2 aborda o mesmo assunto como ordem. Podemos entender assim: é a responsabilidade de cada cristão contribuir, mas não devemos fazê-lo só por causa da obrigação. Devemos entender o propósito da oferta e participar com alegria, reconhecendo o privilégio de participar do trabalho do Senhor.
São os motivos que governam a vida, e não as ações isoladas.
Para Cristo, o que importava eram os motivos que impulsionavam o homem a uma ação qualquer. Isso ele deixou claro no Sermão do Monte (Mt. 5:27-48). Por isso considerou que a viúva pobre deu mais do que os fariseus, mesmo que do ponto de vista exterior sua oferta fosse uma insignificância. O valor da oferta, para Jesus, estava, portanto, na proporção em que ela fosse expressão de verdadeiro amor de Deus.

1. O amor se expressa em dar
O motivo supremo nos atos do crente, inclusive o de contribuir, deve ser o amor, Paulo disse que ainda que alguém distribuísse toda a fortuna para o sustento dos pobres e ainda que entregasse o corpo para ser queimado, e não fosse impedido pelo amor, isso de nada aproveitaria. (I Co. 13:3).
2. O segredo da Liberalidade (II Co. 8:1-5)
Tomaremos o exemplo de um grupo de Igrejas, cuja liberalidade atingiu as raias do sacrifício.
O apóstolo Paulo gasta dois capítulo inteiros a comentar a atitude das igrejas da Macedônia, em relação às necessidades das igrejas irmãs da Judéia.
Vale a pena lermos com cuidado os capítulos 8 e 9 de II Coríntios, para que assim possamos descobrir o segredo da generosidade daquelas nobres igrejas.
Paulo está apresentando aos coríntios as igrejas da Macedônia como um modelo digno de imitação. Servem-nos elas hoje ainda como exemplo encorajador na consagração dos nossos recursos à causa do Mestre.

1. A graça da liberalidade
Notemos a freqüência com que aparece aqui a palavra graça. II Co. 8:1, 4, 6, 7, 9, 19; 9:14.
Não se refere à graça salvadora de Deus. E sim à graça especial da liberalidade em contribuir. Há crentes que foram alcançados pela graça de Deus, que os salvou em Cristo, mas não alcançaram ainda a graça de partilhar os seus bens liberal e alegremente para o sustento de obra do evangelho.
2. As circunstâncias
Vejamos também as circunstâncias em que os irmãos macedônios demonstraram sua generosidade, II Co. 8:2. No meio de provas e tribulações, fizeram sua contribuição.
Passavam ele por um período de agitações políticas, perseguições e necessidades materiais. Não julgavam, entretanto, que isso os deveria escusar de ajudar os irmãos mais pobres da Judéia. Com profunda alegria, diz Paulo, eles deram dos seus poucos recursos.
David Morken conta de refugiados na Coréia, vivendo num inverno inclemente, tendo apenas alguns velhos trapos para cobrir-lhe os corpos, e frágeis coberturas para protegê-los da neve. Quando foi necessário tirar uma oferta para a reconstrução de uma igreja bombardeada, que fizeram esses refugiados? Afundaram as mãos nos bolsos e deram, em dinheiro coreano, uma quantia equivalente a oito mil dólares. A explicação dessa oferta, aparentemente milagrosa, foi a seguinte: começamos há um ano sem nada. O Senhor cuidou de nós e deu-nos alguma coisinha. Decidimos que o Senhor pôde cuidar de nós durante um ano inteiro, quando iniciamos sem nada, poderíamos começar novamente sem nada e confiar nele por mais um ano.
Assim, deram os refugiados tudo quanto tinham para começar de novo sem nada.
Onde está o segredo da liberalidade, tanto desses coreanos, como dos macedônios nos dias de Paulo?
II Coríntios 8:5 no-lo apresenta: “....a si mesmo se deram primeiramente ao Senhor”. Era a convicção da mordomia de suas vidas que os levava a tais rasgos de generosidade.
Quando um crente realmente se convence de que tudo quanto é e tem pertence a Deus, não acha dificuldade em dar com profunda liberalidade.
Em geral, o que mais contribuem não são os que mais tem. Os que mais dão são os que mais amam a Deus e mais confiam em Deus.
Dar não depende de poder. Os macedônios deram, diz o apóstolo, “ainda acima do seu poder”. O seu querer era maior do que o seu poder. De um coração generoso sempre parte uma oferta sacrificial.
Sirvam-nos de exemplo as igrejas da Macedônia nessa graça da liberalidade, de modo que, mesmo em profunda pobreza.como eles, se evidenciem as riquezas da nossa generosidade.
3. O padrão da Liberalidade II Co. 9:6-7.
Temos neste trecho uma das mais preciosas passagens sobre a bênção da contribuição. Um modelo assaz elevado que deve servir da norma aos cristãos e que ultrapassa os limites estreitos da obrigação judaica di dízimo.
1. Generosidade: Devemos contribuir com generosidade, v. 6
Paulo apresenta a lei da natureza física como aplicável ao dever espiritual da contribuição. O homem colhe na proporção do que semeia. Os mesquinhos tem uma colheita mirrada, os generosos uma colheita farta. Os exemplos pulam quanto à verdade desta declaração apostólica.
Continua sendo verdadeira a promessa de Malaquias, de que, para os que levam a casa do tesouro recursos generosos, as janelas do céu se abrem de tal forma que seus corações recebem da graça divina em pródiga abundância.
Ainda que aqui se tenham em mente a lei natural aplicada à contribuição, ela é verdadeira e pode ser aplicada a todas as relações da vida. Quanto mais o homem dá, tanto mais ele recebe. Jesus Cristo expressou de várias formas esse principio, que se tornou básico no seu reino.
2. Discernimento e amor: Devemos contribuir com discernimento amoroso: “...segundo propôs no seu coração”, v. 7.
A contribuição é um ato de vontade esclarecida. Não deve ser feita impensadamente, sem o senso da responsabilidade de quem dá e sem o senso da importância da obra a que se destina. Sobretudo, a questão de dar deve ser um ato do coração. A dificuldade com muitos, é que dão só com a bolsa, e não com o coração. A oferta não deve ser um ato frio e calculado, mas praticado com viva emoção e como expressão da nossa responsabilidade.
Quando o crente dá com o coração cessam as dúvidas e a tentações para a mesquinhez. Não há pretexto para não dar o dízimo, por ser da lei ou por qualquer outra razão. O coração, impulsionado por profundo amor à causa e ás almas perdidas, dá com aquela espontaneidade que não mede nem calcula.
3. Alegria. Devemos Contribuir com alegria. V.7
Nenhum ato de culto deve ser por constrangimento, especialmente o da contribuição. Se há tristeza e vacilação, ele perde todo o valor para o ofertante.
Temos pensado no amor de Deus manifestado a nós de muitas maneiras. Convém lembrar que ele também se dirige no sentido das nossas ofertas. “Deus ama ao que dá com alegria”. Cada vez que contribuímos, somos objeto do amor de Deus.
A alegria de dar é uma das maiores alegrias da vida. Deus não precisa de nós, e, entretanto, para fazer com que nos sintamos felizes na participação do seu plano de redenção do mundo, ele nos oferece o ensejo de dar. Se pensarmos em nossas dádivas, com esse elevado sentido espiritual, só poderemos sentir imensa alegria em dar dos nossos recursos para a promoção do seu reino.
4. Os Benefícios da Liberalidade. II Co. 9:8-15.
1. Os próprios contribuintes são beneficiados, 9:8-12.
Paulo começa por lembrar que a liberalidade na graça de contribuir gera, por sua vez, abundância em outras graças com que Deus há de beneficiar os contribuintes. O texto do versículo 9 é do Salmo 112.9. Deve ser lido em conexão com Provérbios 11:24-25: “Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros que retém mais do que é justo, mas é para sua perda. A alma generosa engordará, e o que regar também será regado”.
Jesus estabeleceu esta regra para os seus seguidores, que deverá ser lida com meditação: “Daí, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo”. Lc. 6:38.
O irmão já experimentou a realidade dessa promessa? Se não, é talvez porque ainda não alcançou a benção de dar no espírito generoso e franco que traz como resultado essa experiência.
2. Os recipientes da oferta seriam beneficiados, 9:13-15.
Os cristão na Judéia compreenderam que Deus usou os gentios para trazer-lhes socorro, e louvaram a Deus por isso. Eles agradeceram a Deus por ter aberto a porta da fé aos gentios, para que eles tivessem ensejo de revelar agora seu amor por seu irmão judeus? Através dessa oferta, eles se sentiram mais unidos na fé comum em Jesus Cristo, o qual pelo sangue “de ambos os povos fez um; e, derribando a parede da separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, alei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades”. Ef. 2:14-16.
Após a segunda guerra, tivemos oportunidade de verificar como os países aliados movimentos diversos foram organizados para suprir as necessidades dos povos do Eixo. Isso se deve ao espírito cristão de cooperação mútua, gerado no coração de homens de sentimentos evangélicos.
Os crentes da Judéia retribuíram a tão grande generosidade dos irmão macedônios com suas orações, v. 14, com as quais demonstraram ardente afeto, por causa da transbordante graça de Deus que estava neles.
Notemos que quando grandes catástrofes acontecem a mobilização de países faz com que a dor de muitos sejam amenizadas. Furacões, inundações, terremotos entre outras calamidades sensibilizam corações e por sua vez pessoas são beneficiadas.
Que cada um possa entender e atender aos apelos em momentos específicos da Igreja Remanescentes de Cristo, mesmo que não se deve contribuir apenas por necessidade, mas que em momentos onde elas existirem que nos movamos de maneira mais intensa.
Só podemos terminar com as próprias palavras do apóstolo: “Graças a Deus, pois, pelo seu dom inefável”, que infunde nos corações de seus filhos sentimentos tão profundos de generosidade e solidariedade humana.
http://www.estudosdabilbia.net/2cor.htm
http://www.palavraprudente.combr/estudos/walter_k/mordomia/cap12.html


Texto extraído dos sites acima com algumas alterações realizadas pelo

Pr. Marcos Barbosa
(Informativo IARC edição 71 ano 6)