terça-feira, 26 de abril de 2011

O HOMEM NUNCA PODE ESQUECER DE DEUS

Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:

- Pai, tô com fome!!!
O pai, Agenor , sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência....
- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!!
Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente....
Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:
- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!!!
Amaro , o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho...
Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo...
Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua...
Para Agenor , uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá......
Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada...
A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades...
Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:
- Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?!
Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer...
Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho...
Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas...
Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório...
Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de
pequenos 'biscates aqui e acolá', mas que há 2 meses não recebia nada...
Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias...
Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho...
Ao chegar em casa com toda aquela 'fartura', Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso...
Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores...
No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho...
Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando...
Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele
chamava-o para ajudar aquela pessoa...
E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres...
Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar...
Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta...
Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula.....
Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros , advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro...
Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o 'antigo funcionário' tão elegante em seu primeiro terno...
Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço...
Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho , o agora nutricionista Ricardo Baptista...
Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um...
Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido...
Ricardinho , o filho mandou gravar na frente da casa “CASA DO CAMINHOS”, que seu pai fundou com tanto carinho:

'Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço.. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma.. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!'
(História verídica)


Que Deus te abençoe poderosamente lhe concedendo o dom da fé e da caridade. Fazer obras de caridade não nos garante a salvação, isso é nossa obrigação como cristãos.

TODA HONRA, TODA GLÓRIA E TODO O LOUVOR PERTENCEM A DEUS. AMÉM

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Oração à Liberdade

A ORAÇÃO DA LIBERDADE!

Mais uma vez tenho que repetir que sou grato a George Verwer, fundador da Operação Mobilização, que me ensinou e me explicou como realmente fazer e colocar em prática uma oração que influenciou muito a minha vida.

Confesso que ainda hoje faço essa oração, e meditar nela me ajuda muito no meu caminhar com o Senhor.

“Ó Jesus, manso e humilde de coração, ouve-me.
Livra-me, Jesus,
do desejo de ser estimado,
do desejo de ser amado,
do desejo de ser exaltado,
do desejo de ser honrado,
do desejo de ser louvado,
do desejo de ser preferido a outros,
do desejo de ser consultado,
do desejo de ser aprovado,

do medo de ser humilhado,
do medo de ser desprezado,
do medo de ser repreendido,
do medo de ser esquecido,
do medo de ser ridicularizado,
do medo de ser prejudicado,
do medo de ser alvo de suspeitas.

E, Jesus, concede-me a graça de desejar
que outros possam ser mais amados que eu,
que outros possam ser mais estimados que eu,
que na opinião do mundo outros possam crescer e eu diminuir,
que outros possam ser escolhidos e eu posto de parte,
que outros possam ser louvados e eu passe despercebido,
que outros possam ser preferidos a mim em tudo,
que outros possam tornar-se mais santos do que eu, contanto que
eu me torne tão santo quanto devo ser.”

Ninguém parece saber o nome da pessoa que escreveu essa oração, mas ela fala de uma vida que todos os discípulos de Cristo precisam experimentar.

Se nós orássemos assim, sinceramente, todos os dias, estou certo de que o Espírito Santo transformaria de um modo maravilhoso as nossas vidas.

Só quero tocar em alguns pontos da oração para que você perceba a sua profundidade.

Ela começa assim: “Senhor, livra-me do desejo de ser estimado”. Todos nós temos um desejo inato de sermos estimados. Por mais insignificantes que sejamos, queremos ser apreciados. Quer sejamos extrovertidos ou introvertidos, muitas vezes desejamos de uma foram bem egoísta a atenção dos outros só para nós.

A outra grande cilada que gostaria de citar é o “desejo de ser exaltado”. Podemos definir “exaltar” como lisonjear ou louvar. Como apreciamos isso! Mas para dar fruto, o cristão tem de morrer para si mesmo. Não procure ser levantado, submerja-se. Isso pode ser posto em prática todas as vezes que não repararem em nós ou não reconhecerem os nossos feitos.

E o que dizer do “desejo de ser honrado”? Corremos um grande perigo ao procurarmos experiências espirituais de engrandecimento próprio. Somos tentados a dar testemunho acerca da libertação do pecado, de uma oração respondida, ou de qualquer outra experiência da graça de Deus de um modo que nos traga satisfação a nós mesmos, em vez de darmos honra a Deus. A Sua graça deve ser realmente louvada, mas não ostentada como sinal do nosso mérito.

E só para você perceber como cada aspecto dessa oração deve ser meditado, preste atenção neste outro perigo: “O desejo de ser consultado”. A nossa experiência e conhecimento tornam-se entraves quando esperamos que os outros condescendam conosco e reconheçam a nossa sabedoria. Não nos darem importância é particularmente doloroso quando nosso conselho parece estar tão nitidamente certo. Mas esta é outra forma de nos servirmos a nós mesmos, uma vez que podemos confiar que Deus aplicará o nosso conselho se ele for necessário para a Sua Glória.

A última frase da oração é revolucionária: “Que outros possam tornar-se mais santos do que eu, contanto que eu me torne tão santo quanto devo ser”. Há sempre o perigo de os cristãos terem tal fome da realidade espiritual, que passem por cima das outras pessoas nessa sua busca por ela. A vida cristã não é uma competição com outros. Temos um alvo comum e crescemos juntos na força e na graça do corpo de crentes. Temos de beber todos juntos na Fonte da Água Viva.

Deus te abençoe!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

PARE DE OLHAR PARA O QUE NÃO DÁ CERTO NA SUA VIDA!

Uma das coisas que mais me aflige todos os dias é ver que as pessoas param tão pouco tempo para agradecer pelas bênçãos que Deus tem lhes concedido, e praticamente param de viver a sua vida diante de cada novo obstáculo que não conseguem superar ou que Deus não remove de imediato.

Quero lhes contar a história de um homem que se tornou redator de um dos maiores jornais do Canadá. Não lembro o nome dele, mas sua história é real e muito inspiradora.

Ele nasceu com a perna direita defeituosa; era murcha e atrofiada, e não suportava qualquer peso. Por isso, desde a infância ele usava um aparelho ortopédico na perna defeituosa.

Quando era muito pequeno isso não o incomodava muito, mas, à medida que crescia, percebeu que com a perna assim não poderia subir em árvores, e isso lhe fez pensar que jamais poderia subir a escada da vida. Começou então a criar um sentimento de que era diferente – uma sensação de limitação, rejeição e inferioridade. Esta angústia se aprofundou em sua mente e ele ficava remoendo o fato, tornando-se triste e rancoroso a respeito de si mesmo.

Um dia seu pai lhe disse: “Filho, não se preocupe com a perna.” E contou ao filho que numa das igrejas da cidade havia uma grande pilha de muletas e aparelhos ortopédicos deixados por pessoas que foram à igreja com doenças e defeitos e ficaram curadas.

Então disse ao filho: “Algum dia vou levá-lo lá, quando achar que você amadureceu o suficiente para poder acreditar; depois vamos orar e pedir ao Senhor para curar você, então vai poder deixar o aparelho no altar.”

O menino ficou impressionado!

O grande dia chegou. Vestidos com suas melhores roupas, pai e filho entraram finalmente naquela igreja. Raios de Sol jorravam através dos vitrais altos. Música suave de órgão ecoava pelas naves e arcadas. O menino olhava à sua volta maravilhado. Quando chegaram ao altar, o pai lhe disse: “Filho, ajoelhe-se e ore; peça ao Senhor para curá-lo.”

O menino orou com muita sinceridade; orou com fé e pediu ao Senhor que o curasse. Sentia uma sensação de paz.

Depois, elevou os olhos e encarou o pai. Sempre o amara e vira seu rosto sob várias circunstâncias diferentes. “Mas sempre”, disse ele mais tarde, “hei de me lembrar da beleza sublime que se mostrava no seu rosto de meu pai naquele momento. Havia lágrimas em seus olhos e brilhando através delas estava a fé alegre, exaltada, do que crê de verdade.”

Profundamente agitado, o menino se levantou. Mas quando olhou para baixo lá estava a perna defeituosa, a mesma coisa de sempre. Muito deprimido e desapontado, começou a descer a nave da igreja com o pai, o velho aparelho ortopédico batendo na perna como de costume.

Então, à medida que se aproximavam da porta imensa da igreja, aconteceu uma coisa incrível. Ele mesmo contou mais tarde:

“Senti que algo me aquecia extraordinariamente o coração. Parecia que sentia algo como uma mão imensa passando por minha cabeça. Posso sentir até hoje a leveza e a força Daquele toque. De repente, estava muito feliz. Gritei: ‘Papai! Você tem razão! Fiquei curado! Fiquei curado! ’.”

Ele explica assim o que aconteceu: “Jovem como era, sabia o que acontecera. Deus não me livrara do aparelho da perna, mas finalmente tirara a venda dos meus olhos.”

Desde aquele dia, a perna defeituosa não conseguiu tirar o ânimo daquele menino, que cresceu cheio de fé e confiança, e prosseguiu até atingir uma excelente carreira, com ânimo em todas as circunstâncias.

Pare de olhar para cada pedra que aparece no seu caminho como se fosse uma montanha intransponível. Pare de transformar tudo que te acontece de mal em um empecilho para não continuar seguindo em frente.

Pare você também de uma vez por todas de olhar só para o que não dá certo na sua vida! Olhe para o que você tem e prossiga com confiança lutando para alcançar seus objetivos.

Encha seu coração de fé em Deus e de esperança, e cante a canção que o rei Davi cantou:

“Porque fazes resplandecer a minha lâmpada; o Senhor, meu Deus, derrama luz nas minhas trevas. Pois contigo desbarato exércitos, com o meu Deus salto muralhas. O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; ele é escudo para todos os que nele se refugiam. Pois quem é Deus, senão o Senhor? E quem é rochedo, senão o nosso Deus?”
Salmos 18:28-31

Deus te abençoe!