quinta-feira, 9 de setembro de 2010

PRECISAMOS REVER ALGUNS CONCEITOS

Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:

- Pai, tô com fome!!!

O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência....

- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!!

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente....

Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:

- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!!!

Amaro, o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho...

Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo...

Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua...

Para Agenor , uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá......

Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada...

A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades...

Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:

- Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?!

Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer...

Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho...

Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas...

Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório...

Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de
pequenos 'biscates aqui e acolá', mas que há 2 meses não recebia nada...

Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias...

Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho...

Ao chegar em casa com toda aquela 'fartura', Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso...

Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores...

No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho...

Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando...

Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele
chamava-o para ajudar aquela pessoa...

E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres...

Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar...

Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta...

Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula.....

Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros , advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro...

Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o 'antigo funcionário' tão elegante em seu primeiro terno...

Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço...


Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho , o agora nutricionista Ricardo Baptista...

Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um...

Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido...

Ricardinho , o filho mandou gravar na frente da 'Casa do Caminho', que seu pai fundou com tanto carinho:

'Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço.. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma.. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!'

(História verídica)

Se acharem que vale a pena repassem, pois nunca é tarde para começar e sempre é cedo para parar!!!

Que Deus te abençoe poderosamente lhe concedendo o dom da fé e da caridade. Fazer obras de caridade não nos garante a salvação, isso é nossa obrigação como cristãos.

TODA HONRA, TODA GLÓRIA E TODO O LOUVOR PERTENCEM A DEUS. AMÉM

domingo, 5 de setembro de 2010

RAIVA

Aos meus amigos...
Era uma vez um garoto que tinha um temperamento muito explosivo.
Um dia ele recebeu um saco cheio de pregos e uma placa de madeira.
O pai disse a ele que martelasse um prego na tábua toda vez que perdesse a paciência com alguém.
No primeiro dia o garoto colocou 37 pregos na tábua.
Já nos dias seguintes, enquanto ele ia aprendendo a controlar sua raiva, o número de pregos martelados por dia foram diminuindo gradativamente.
Ele descobriu que dava menos trabalho controlar sua raiva do que ter que ir todos os dias pregar diversos pregos na placa de madeira...
Finalmente chegou um dia em que o garoto não perdeu a paciência em hora alguma.
Ele falou com seu pai sobre seu sucesso e sobre como estava se sentindo melhor em não explodir com os outros e o pai sugeriu que ele retirasse todos os pregos da tábua e que a trouxesse para ele.
O garoto então trouxe a placa de madeira, já sem os pregos, e a entregou a seu pai.

Ele disse:

"Você está de parabéns, meu filho, mas dê uma olhada nos buracos que os pregos deixaram na tábua...
...ela nunca mais será como antes".
Quando você diz coisas estando com raiva, suas palavras deixam marcas como essas.
Você pode enfiar uma faca em alguém e depois retira-la. Não importa quantas vezes você peça desculpas, a cicatriz ainda continuará lá.
Uma agressão verbal é tao ruim quanto uma agressão física.

“Amigos são como joias raras.

Eles te fazem sorrir e te encorajam para alcançar o sucesso.
Eles te emprestam o ombro, compartilham dos teus momentos de alegria...
e sempre querem ter seus corações abertos para você."
PERDOE,
O mundo está à beira da guerra...

Vamos evitá-la...

...Que a paz de Cristo habite entre nós.



Aos Pés do Mestre

Cultive uma atitude de gratidão e dê sempre graças a Deus, nosso Pai, por tudo, em nome do Senhor Jesus Cristo. (Ef.5:20), versão Clear Word.
Lembro-me bem do dia em que escolhi Léia no abrigo de animais. Ela estava deitada, quieta, na extremidade do cercado de cimento, parecendo muito triste e abatida. Soubemos que aquele animal castanho-dourado, da raça Labrador, tivera que ser deixado para trás, quando seus donos se mudaram.
Ela não ofereceu resistência quando a conduzimos do abrigo para o carro, para o trajeto até nossa casa. Léia dava a impressão de ter decidido aceitar seu destino, fosse qual fosse, e tornou-se óbvio que tínhamos um animal desmotivado. Por muitas semanas, ela não latiu, nem abanou a cauda ou reagiu diante de nós. Mas o amor e cuidado constantes têm o seu jeito de curar feridas, e, por fim, com a confiança restaurada, ela entregou toda a sua confiança canina à nova família. Léia mostrou ser um bicho de estimação obediente e de boa índole.
Fiquei intrigada com o comportamento de Léia quando recebia um osso. Ela fazia um círculo completo no quintal uma vez, deixava o osso cair aos meus pés e depois vinha e lambia minha mão antes de recuperar o osso. Ela continuou com esse procedimento a sua vida toda, mesmo depois de ficar cega por causa de diabetes. Através da vida, mostrou sua lealdade pela gentileza com as crianças, seus latidos de proteção, obediência em casa e dentro do carro – e como gostava de passear!
Eu estava fora de casa quando Léia teve uma de suas crises de diabetes e, sem o tratamento que eu costumava ministrar-lhe, ela morreu.
Jesus, meu Salvador, não resistiu ao ser levado para o Calvário a fim de me dar vida eterna. Deixou Seu Pai e Seu lar no Céu para vir a este mundo a fim de me tornar parte de Sua família.
A vida nem sempre é fácil, e os desapontamentos e a dor podem me deixar triste e abandonada. Nas trevas ou na infelicidade, Jesus nunca Se omite ou me abandona, mas me mostra alegria e felicidade através de Seu constante amor e cuidado.
Suas promessas são certas – mas será que eu me lembro sempre de deixar cair o “osso” das preocupações e cuidados, e ajoelhar-me aos pés do Mestre para agradecer?
Lyn Welk-Sandy