sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Oração à Liberdade

A ORAÇÃO DA LIBERDADE!

Mais uma vez tenho que repetir que sou grato a George Verwer, fundador da Operação Mobilização, que me ensinou e me explicou como realmente fazer e colocar em prática uma oração que influenciou muito a minha vida.

Confesso que ainda hoje faço essa oração, e meditar nela me ajuda muito no meu caminhar com o Senhor.

“Ó Jesus, manso e humilde de coração, ouve-me.
Livra-me, Jesus,
do desejo de ser estimado,
do desejo de ser amado,
do desejo de ser exaltado,
do desejo de ser honrado,
do desejo de ser louvado,
do desejo de ser preferido a outros,
do desejo de ser consultado,
do desejo de ser aprovado,

do medo de ser humilhado,
do medo de ser desprezado,
do medo de ser repreendido,
do medo de ser esquecido,
do medo de ser ridicularizado,
do medo de ser prejudicado,
do medo de ser alvo de suspeitas.

E, Jesus, concede-me a graça de desejar
que outros possam ser mais amados que eu,
que outros possam ser mais estimados que eu,
que na opinião do mundo outros possam crescer e eu diminuir,
que outros possam ser escolhidos e eu posto de parte,
que outros possam ser louvados e eu passe despercebido,
que outros possam ser preferidos a mim em tudo,
que outros possam tornar-se mais santos do que eu, contanto que
eu me torne tão santo quanto devo ser.”

Ninguém parece saber o nome da pessoa que escreveu essa oração, mas ela fala de uma vida que todos os discípulos de Cristo precisam experimentar.

Se nós orássemos assim, sinceramente, todos os dias, estou certo de que o Espírito Santo transformaria de um modo maravilhoso as nossas vidas.

Só quero tocar em alguns pontos da oração para que você perceba a sua profundidade.

Ela começa assim: “Senhor, livra-me do desejo de ser estimado”. Todos nós temos um desejo inato de sermos estimados. Por mais insignificantes que sejamos, queremos ser apreciados. Quer sejamos extrovertidos ou introvertidos, muitas vezes desejamos de uma foram bem egoísta a atenção dos outros só para nós.

A outra grande cilada que gostaria de citar é o “desejo de ser exaltado”. Podemos definir “exaltar” como lisonjear ou louvar. Como apreciamos isso! Mas para dar fruto, o cristão tem de morrer para si mesmo. Não procure ser levantado, submerja-se. Isso pode ser posto em prática todas as vezes que não repararem em nós ou não reconhecerem os nossos feitos.

E o que dizer do “desejo de ser honrado”? Corremos um grande perigo ao procurarmos experiências espirituais de engrandecimento próprio. Somos tentados a dar testemunho acerca da libertação do pecado, de uma oração respondida, ou de qualquer outra experiência da graça de Deus de um modo que nos traga satisfação a nós mesmos, em vez de darmos honra a Deus. A Sua graça deve ser realmente louvada, mas não ostentada como sinal do nosso mérito.

E só para você perceber como cada aspecto dessa oração deve ser meditado, preste atenção neste outro perigo: “O desejo de ser consultado”. A nossa experiência e conhecimento tornam-se entraves quando esperamos que os outros condescendam conosco e reconheçam a nossa sabedoria. Não nos darem importância é particularmente doloroso quando nosso conselho parece estar tão nitidamente certo. Mas esta é outra forma de nos servirmos a nós mesmos, uma vez que podemos confiar que Deus aplicará o nosso conselho se ele for necessário para a Sua Glória.

A última frase da oração é revolucionária: “Que outros possam tornar-se mais santos do que eu, contanto que eu me torne tão santo quanto devo ser”. Há sempre o perigo de os cristãos terem tal fome da realidade espiritual, que passem por cima das outras pessoas nessa sua busca por ela. A vida cristã não é uma competição com outros. Temos um alvo comum e crescemos juntos na força e na graça do corpo de crentes. Temos de beber todos juntos na Fonte da Água Viva.

Deus te abençoe!

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